NAIS QUINTA
- Pô bóder, nais quinta a gente vamu fazê mó çurrascada legau!
-Legau mermô!
-Vai tudu mundu! Tudu mundu, véio!
-E o Kistianu, e o Kistianu, cára!
-Muntu comédia o cara,
aí ó, vô ti xamá pá tu í lá.
-Tu vai gostá muntu, cara!
-Num piciza levá nada naun, é só chegá!
-Tu é dos meu cara,
a parada tá limpa pá tu...
-Mais aí... na moral...
léva aquéla tua pima...
muntu gáta cara!
-A genti si amarramu néla, dimontaum...
muntu genti fina ela, cara
muntu genti fina! (...)
(...e assim seguiu o assunto dos "manos", ouví-os por mais alguns segundos... o ônibus fazia a curva... e eu precisava descer...)
PS: O som dessa conversa tirou-me da abstração do momento, não que fosse um som desconhecido aos meus ouvidos, apenas estava próximo demais e não poderia deixá-lo passar sem registro...
quarta-feira, dezembro 16, 2009
terça-feira, dezembro 15, 2009
POR SONS
Empelicada botoeira,
daí cabeleira,
em quisto sarrilho a ultimar virtude
gorjeia a vultuosidade nacionalista.
Orixá mutatório a zarpar oéssudoeste,
na condução de lato quadratura,
vem prestar parati como fruteira,
imenso tamarindeiro.
Exclamar hipertenso à gafe de hortelã,
mal intromissão venha turvar barba urtiga.
Fanerógamo aquecimento em desassimilação
yang,
coloca rumo web, zinha lésbica.
Naturalizar, judaizar ou igualar jabuti
wagneriano,
vestido xeque em kit Kw, tenta em ranunculáceo
xampu y, revigor saco. Suely Call
Empelicada botoeira,
daí cabeleira,
em quisto sarrilho a ultimar virtude
gorjeia a vultuosidade nacionalista.
Orixá mutatório a zarpar oéssudoeste,
na condução de lato quadratura,
vem prestar parati como fruteira,
imenso tamarindeiro.
Exclamar hipertenso à gafe de hortelã,
mal intromissão venha turvar barba urtiga.
Fanerógamo aquecimento em desassimilação
yang,
coloca rumo web, zinha lésbica.
Naturalizar, judaizar ou igualar jabuti
wagneriano,
vestido xeque em kit Kw, tenta em ranunculáceo
xampu y, revigor saco. Suely Call
MONOLOGANDO
... um belo dia se está em casa, sózinho,satisfeito, sem obrigações que de fato tenham força para nos obrigar a fazer o que não acrescenta... aí..., surge a vontade de fazer algo divertido... e assim foi...Quando comentei o feito, fui julgada insana por tal entretenimento, ou seja,ficar atrás de um dicionário, fazendo sorteio aleatório de palavras, que posteriormente se juntariam e serviriam para finalizar a brincadeira em um "poema incomum"..., não foi entendido...,também, não era para ser, era só para eu brincar...
Bem! me diverti muito. O resultado foi batizado de "Por Sons", que postei aqui. O texto ficou bem longe da proposta atual, onde busco o menos... mas senti vontade de fazê-lo mostrar a cara, e por aqui ele está...
Bem! me diverti muito. O resultado foi batizado de "Por Sons", que postei aqui. O texto ficou bem longe da proposta atual, onde busco o menos... mas senti vontade de fazê-lo mostrar a cara, e por aqui ele está...
segunda-feira, dezembro 07, 2009
quinta-feira, novembro 12, 2009
VERÃO CARIOCA
Derrete o chão que piso,
esquenta o ar nos pulmões,
desatina todos os dias,
coloca o corpo de quatro,
e a alma inativa.
Derrete o cérebro,
ofusca a visão,
me afogo na água
que nunca sacia,
e ainda ouço que isto é bom.
Suely Call
esquenta o ar nos pulmões,
desatina todos os dias,
coloca o corpo de quatro,
e a alma inativa.
Derrete o cérebro,
ofusca a visão,
me afogo na água
que nunca sacia,
e ainda ouço que isto é bom.
Suely Call
TENTANDO DESAFINAR
Abri a boca,
e mostrei os dentes
ameaçando morder...
Fechei-a, arregaçando os lábios.
Mostrei os caninos,
para amedrontar a vida.
Um soco nas costas,
e uma rasteira,
de coleira no pescoço...
voltei a ser
bom moço.
Suely Call
e mostrei os dentes
ameaçando morder...
Fechei-a, arregaçando os lábios.
Mostrei os caninos,
para amedrontar a vida.
Um soco nas costas,
e uma rasteira,
de coleira no pescoço...
voltei a ser
bom moço.
Suely Call
REFLEXÕES
percebi que me apaixonara errado, julguei-o no primeiro Ato, não dei-lhe tempo... Tempo de Observar...
Tive a sorte, no entanto, de percebê-lo no último Ato, e nesse momento minha compreensão se expandiu, percorri uma vida em segundos...
Tive a sorte, no entanto, de percebê-lo no último Ato, e nesse momento minha compreensão se expandiu, percorri uma vida em segundos...
Lá estava novamente Perry, à minha frente, como um anjo calado, não eram mais as palavras que me diziam ou ensinavam coisas, eram atos, seus atos...
Boquiaberta permaneci diante dele e enquanto relia sua ascensão, me curvava à sua sabedoria...
Nesse instante vi Perry, em sua imagem, a qual nunca havia visto, e fiquei com saudade... a paixão virou amor, e este, ficou calado, absorto na grandiosidade daquele homem...Lendo e relendo os Atos, foi como se o trouxesse de volta a cada domingo...
Ele está em mim, enquanto acreditar nisso.
Suely Call
Tenho pensado na quantidade de palavras expostas por ai...
nem sempre as tantas me dizem tudo...
cada vez mais,menos me diz mais...muito mais...
não quero por hora, lambuzar o papel...
talvez seja apenas uma fase...
cada vez mais,menos me diz mais...muito mais...
não quero por hora, lambuzar o papel...
talvez seja apenas uma fase...
SEM CEM
Palavra invisível,
papel em branco,
perfeição...
Tudo esta escrito,
sem ser redigido,
sem precisar...
Tudo está lá,
como os olhos,
que quando falam,
sem palavras dizem muito,
em certas horas,
dizem tudo...
mais do que cem palavras
poderiam.
Suely Call
sábado, outubro 10, 2009
ALMA
A alma voa para casa,
não importa a trajetória...
A alma voa para casa,
não importa a casa...
A alma voa pela casa,
dentro e fora...
Agora, importa a casa,
agora é a alma da casa,
dentro e fora.
Suely Call
não importa a trajetória...
A alma voa para casa,
não importa a casa...
A alma voa pela casa,
dentro e fora...
Agora, importa a casa,
agora é a alma da casa,
dentro e fora.
Suely Call
LA VIROSE
Estou doente,
de novo...
fazendo hemodiálise,
trocando do cérebro,
um sangue contaminado.
Estou doente,
de novo...
de outro jeito,
trocando-me no vazio,
flertando com o nada.
Estou,
de novo...
e essa doença não tem cura,
vim para viver.
Suely Call
de novo...
fazendo hemodiálise,
trocando do cérebro,
um sangue contaminado.
Estou doente,
de novo...
de outro jeito,
trocando-me no vazio,
flertando com o nada.
Estou,
de novo...
e essa doença não tem cura,
vim para viver.
Suely Call
PARTE "DEUX"
Pensei além...
pensei muito além,
além de tudo...
além do ter,
além desse pequeno ver,
além do próprio querer.
Entendi grande,
percebi maior ainda,
e me vi em meio,
fazendo parte...
Sorri por isso, mas,
não me livrei da dor,
mutei-a em dolorido,
para doer menos,
até passar,
estar além...
Suely Call
pensei muito além,
além de tudo...
além do ter,
além desse pequeno ver,
além do próprio querer.
Entendi grande,
percebi maior ainda,
e me vi em meio,
fazendo parte...
Sorri por isso, mas,
não me livrei da dor,
mutei-a em dolorido,
para doer menos,
até passar,
estar além...
Suely Call
Conversa de fim de noite
...após alguns volumes do fermentado de uva, e antes que os mundos se misturassem, consegui validar a idéia de que preciso de menos palavras... defendi uma tese momentânea (visto nunca saber quanto tempo dura uma fase), onde as palavras deverão ser poucas, porém, terão como objetivo dizer tudo o que puderem e mais além...cansei das minhas muitas linhas e os textos criados desde maio deste ano, pois já não me dizem o mesmo... como não são conhecidos em sua maioría, posso passar por mudanças... vagarosas, afinal, por que pressa..
Estarei postando hoje a nova fase, três textos, gostaría do retorno de quem os ler, é sempre bom opiniões construtivas que me ajudem a melhorar e crescer...
Como notícia "confidencial", estou apaixonada por um sujeito chamado Perry. Não sei quem é ele, mas sei que adora vinho, muito vinho e por isso acabou numa ilha deserta, perdido... creio que não daría muito certo nós dois, pois ele já passou da minha idade predileta para consumo...mas...quem sabe ele não é adorável!
vou esperar... enquanto isso...como(v.comer) palavras e leio sobre ele no blog de meu amigo (pauloazul.blogspot.com).
Um abraço à todos
Sú
Estarei postando hoje a nova fase, três textos, gostaría do retorno de quem os ler, é sempre bom opiniões construtivas que me ajudem a melhorar e crescer...
Como notícia "confidencial", estou apaixonada por um sujeito chamado Perry. Não sei quem é ele, mas sei que adora vinho, muito vinho e por isso acabou numa ilha deserta, perdido... creio que não daría muito certo nós dois, pois ele já passou da minha idade predileta para consumo...mas...quem sabe ele não é adorável!
vou esperar... enquanto isso...como(v.comer) palavras e leio sobre ele no blog de meu amigo (pauloazul.blogspot.com).
Um abraço à todos
Sú
terça-feira, setembro 15, 2009
ESTAÇÃO TERMINAL
-Vamos brincar, é primavera!
-Veja, tudo tão lindo!
Os jardins repletos de palavras
nos convidavam a colher pensamentos
-Vamos brincar!
- Faz tanto tempo que não saímos
numa tarde como essa!
-Venha!
-Esqueça títulos,
esqueça regras,
esqueça quem és...
-Venha!
-Vamos brincar antes que o sol se ponha,
as palavras sejam colhidas,
e os pensamentos não possam procriar...
-Vamos, venha!
-A vida quase está indo de nós !
Suely Call
-Veja, tudo tão lindo!
Os jardins repletos de palavras
nos convidavam a colher pensamentos
-Vamos brincar!
- Faz tanto tempo que não saímos
numa tarde como essa!
-Venha!
-Esqueça títulos,
esqueça regras,
esqueça quem és...
-Venha!
-Vamos brincar antes que o sol se ponha,
as palavras sejam colhidas,
e os pensamentos não possam procriar...
-Vamos, venha!
-A vida quase está indo de nós !
Suely Call
sábado, agosto 29, 2009
ALADA
que gelava também a alma.
Ao longe se podia ouvir o latido dos cães,
buscando a caça.
as faixas que encobriam tal natureza,
pela primeira vez, deixou que o sentimento
dos desejos cruzasse o portal da sensatez...
Os pés caminhavam no ar, quando Éolo lhe encontrou..
A música vinha como encantamento, vivia nesse momento, plenamente, toda força do que era...
Ao longe, ainda o latido dos cães que buscavam a caça...
O vento frio igualou-se ao corpo,
ergueu então o olhar ao céu...e
livre das faixas que lhe encobriram por toda a vida,
percebeu que havía ido longe demais...
Não estava mais lá o medo,
apenas a trindade.
O Vôo,
a Vertigem
e o Solo...
Os olhos que procuraram o céu,
antes tão próximo,
cruzaram o umbral da verdade,
e o latido dos cães que buscavam a caça, ficaram visíveis.
Suely Cal
segunda-feira, agosto 03, 2009
VISÃO VIRTUAL
Não procuro ao que tem corpo,
procuro ao que tem mente...
em objetiva,
em objetivo.
Destituído de traço negativo,
quando sente,quando olha,
quando em mente...
Não procuro ao que tem corpo,
mas ao que tem alma,
demente,
com traços positivos,
para o nada,
para o tudo,
inocente.
Tudo nasce na mente:
que cria, forma, mata ou deforma.
Tudo há, quando a mente crê,
ou tudo apenas mente...
Não procuro ao que tem corpo,
mas tenho-o em minha mente...
Suely Cal
procuro ao que tem mente...
em objetiva,
em objetivo.
Destituído de traço negativo,
quando sente,quando olha,
quando em mente...
Não procuro ao que tem corpo,
mas ao que tem alma,
demente,
com traços positivos,
para o nada,
para o tudo,
inocente.
Tudo nasce na mente:
que cria, forma, mata ou deforma.
Tudo há, quando a mente crê,
ou tudo apenas mente...
Não procuro ao que tem corpo,
mas tenho-o em minha mente...
Suely Cal
domingo, julho 26, 2009
AUSÊNCIA
Vazio preenchido por dor não é vazio,
é escárnio.
Vazio preenchido por relance de felicidade não é vazio,
é felicidade breve, instantânea, fácil de desfazer...
Vazio preenchido por sonhos não é vazio,
é a única chance,
é o que se pode ter...
Vazio da sua presença não é vazio,
é esperança sem resultado,
ausência de felicidade,
é o que não se quería ter.
Suely Cal
Vazio preenchido por dor não é vazio,
é escárnio.
Vazio preenchido por relance de felicidade não é vazio,
é felicidade breve, instantânea, fácil de desfazer...
Vazio preenchido por sonhos não é vazio,
é a única chance,
é o que se pode ter...
Vazio da sua presença não é vazio,
é esperança sem resultado,
ausência de felicidade,
é o que não se quería ter.
Suely Cal
domingo, julho 19, 2009
Carta ao meu Amor
Sei que andas por aí,
só não me encontrou
porque não percebeu ainda quem sou eu...
Enquanto sonhas com as beldades...
eu vou andando...
Não fico triste se não me percebes, afinal,
vim ao mundo da beleza, sem qualquer vestígio dela,
eu também não me vería !
Mas não importa, eu sei que andas por aí,
e é confortante, imaginar que existes...
Ainda não tens nome,
endereço ou documento,
e sequer posso supor tua voz... mas isso não me entristece,
sei que andas por aí!
Nada existe por enquanto, que verdadeiramente o identifique,
mas eu sei que existes! isso é maravilhoso !
mas...vai indo, eu vou por aqui, pelo meu caminho,
com a certeza desse nosso sentimento, igual a contemplar jóia na vitrine...
O vidro nos separa os mundos,
mas nem por isso deixamos de existir .
Nele, fica retido a beleza do momento...
e assim seguimos..
Este é meu sentimento para contigo...
não sabemos onde estamos, mas
em algum lugar
estaremos só de passagem,
então, brilhe em teu mundo,
eu no meu...
O universo é imensurável.
A matéria terrena morre, mas a essência não,
e esta não manifesta feios ou bonitos,
velhos ou novos
príncipes ou plebeus...
Apenas os sentimentos se procuram,
e assim meu amor , um dia vou poder finalmente te encontrar...
enquanto isso,
Até lá!
Suely Cal
Escrito em 12/05/09
terça-feira, junho 30, 2009
GUERREIRO
Nesse exato momento atravessa
minha carne afiado punhal...
Sinto um ardor penetrando em direção a alma.
Elipses, em metálicos tons de prata,
multiplicam-se em segundos ao
entorno da aura,
enfim o universo virá me abduzir.
Os joelhos se dobram de encontro ao
solo magenta,
a percepção mais fluída, capta
em 360º , o passado e o presente.
O silêncio é perfeito,
o frio, doce e envolvente...
Neste exato instante, o fim parece um sonho.
Suely Cal
quinta-feira, junho 25, 2009
Solstício de Inverno
Acordei a alma
enquanto o corpo jazia,
e apenas o notei.
Acordei a mente
enquanto a vida dormia,
e me interessei.
Sem que soubesse,sopraram os deuses,
magia naquela noite,
o cheiro do ar mudara,
as cores ficaram mais envolventes
e a densidade tornara-se tão tênue...
Naquele instante vidas se esboçaram mais próximas.
Abria-se o plano etéreo, derramando energias sutis,
permitindo identidades...
Consumou-se a expansão dos desejos criativos...
Por sorte, os deuses quiseram uma noite para brincar,
e eu estava nela, como num rito de passagem...
e se deu a conjunção.
enquanto o corpo jazia,
e apenas o notei.
Acordei a mente
enquanto a vida dormia,
e me interessei.
Sem que soubesse,sopraram os deuses,
magia naquela noite,
o cheiro do ar mudara,
as cores ficaram mais envolventes
e a densidade tornara-se tão tênue...
Naquele instante vidas se esboçaram mais próximas.
Abria-se o plano etéreo, derramando energias sutis,
permitindo identidades...
Consumou-se a expansão dos desejos criativos...
Por sorte, os deuses quiseram uma noite para brincar,
e eu estava nela, como num rito de passagem...
e se deu a conjunção.
quarta-feira, junho 24, 2009
CREPÚSCULO
...e ela se apaixonou aos 91 anos...
na contramão do tempo, dilacerando conceitos
contrariando a vida...
se apaixonou aos 91 anos, com uma paixão adolescente,
que corria pelo seu corpo, leváva-a à janela e fazia
brilhar seus olhos foscos...
Ela se apaixonou aos 91 anos,
uma paixão proibida de beijos furtados,
desejos escondidos.
Ganhavam os dias cores,
viver fazia sentido
-agora sim existiría por mais cem anos!
Se apaixonou aos 91 anos e foi correspondida,
contrariou as estatísticas,
derrubou qualquer preconceito,
se apaixonou e rápidamente nos deixou.
Estava mesmo só esperando para se apaixonar.
Entregou à vida, o infortúnio de não tê-la vencido.
Aos 91 anos, ela viveu a eternidade.
Suely Cal
na contramão do tempo, dilacerando conceitos
contrariando a vida...
se apaixonou aos 91 anos, com uma paixão adolescente,
que corria pelo seu corpo, leváva-a à janela e fazia
brilhar seus olhos foscos...
Ela se apaixonou aos 91 anos,
uma paixão proibida de beijos furtados,
desejos escondidos.
Ganhavam os dias cores,
viver fazia sentido
-agora sim existiría por mais cem anos!
Se apaixonou aos 91 anos e foi correspondida,
contrariou as estatísticas,
derrubou qualquer preconceito,
se apaixonou e rápidamente nos deixou.
Estava mesmo só esperando para se apaixonar.
Entregou à vida, o infortúnio de não tê-la vencido.
Aos 91 anos, ela viveu a eternidade.
Suely Cal
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