terça-feira, junho 30, 2009
GUERREIRO
Nesse exato momento atravessa
minha carne afiado punhal...
Sinto um ardor penetrando em direção a alma.
Elipses, em metálicos tons de prata,
multiplicam-se em segundos ao
entorno da aura,
enfim o universo virá me abduzir.
Os joelhos se dobram de encontro ao
solo magenta,
a percepção mais fluída, capta
em 360º , o passado e o presente.
O silêncio é perfeito,
o frio, doce e envolvente...
Neste exato instante, o fim parece um sonho.
Suely Cal
quinta-feira, junho 25, 2009
Solstício de Inverno
Acordei a alma
enquanto o corpo jazia,
e apenas o notei.
Acordei a mente
enquanto a vida dormia,
e me interessei.
Sem que soubesse,sopraram os deuses,
magia naquela noite,
o cheiro do ar mudara,
as cores ficaram mais envolventes
e a densidade tornara-se tão tênue...
Naquele instante vidas se esboçaram mais próximas.
Abria-se o plano etéreo, derramando energias sutis,
permitindo identidades...
Consumou-se a expansão dos desejos criativos...
Por sorte, os deuses quiseram uma noite para brincar,
e eu estava nela, como num rito de passagem...
e se deu a conjunção.
enquanto o corpo jazia,
e apenas o notei.
Acordei a mente
enquanto a vida dormia,
e me interessei.
Sem que soubesse,sopraram os deuses,
magia naquela noite,
o cheiro do ar mudara,
as cores ficaram mais envolventes
e a densidade tornara-se tão tênue...
Naquele instante vidas se esboçaram mais próximas.
Abria-se o plano etéreo, derramando energias sutis,
permitindo identidades...
Consumou-se a expansão dos desejos criativos...
Por sorte, os deuses quiseram uma noite para brincar,
e eu estava nela, como num rito de passagem...
e se deu a conjunção.
quarta-feira, junho 24, 2009
CREPÚSCULO
...e ela se apaixonou aos 91 anos...
na contramão do tempo, dilacerando conceitos
contrariando a vida...
se apaixonou aos 91 anos, com uma paixão adolescente,
que corria pelo seu corpo, leváva-a à janela e fazia
brilhar seus olhos foscos...
Ela se apaixonou aos 91 anos,
uma paixão proibida de beijos furtados,
desejos escondidos.
Ganhavam os dias cores,
viver fazia sentido
-agora sim existiría por mais cem anos!
Se apaixonou aos 91 anos e foi correspondida,
contrariou as estatísticas,
derrubou qualquer preconceito,
se apaixonou e rápidamente nos deixou.
Estava mesmo só esperando para se apaixonar.
Entregou à vida, o infortúnio de não tê-la vencido.
Aos 91 anos, ela viveu a eternidade.
Suely Cal
na contramão do tempo, dilacerando conceitos
contrariando a vida...
se apaixonou aos 91 anos, com uma paixão adolescente,
que corria pelo seu corpo, leváva-a à janela e fazia
brilhar seus olhos foscos...
Ela se apaixonou aos 91 anos,
uma paixão proibida de beijos furtados,
desejos escondidos.
Ganhavam os dias cores,
viver fazia sentido
-agora sim existiría por mais cem anos!
Se apaixonou aos 91 anos e foi correspondida,
contrariou as estatísticas,
derrubou qualquer preconceito,
se apaixonou e rápidamente nos deixou.
Estava mesmo só esperando para se apaixonar.
Entregou à vida, o infortúnio de não tê-la vencido.
Aos 91 anos, ela viveu a eternidade.
Suely Cal
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